Arrow Plot: Uma Nova Ferramenta na Análise da Expressão Diferencial / Ciências da Saúde e da Vida, um Terreno Fértil para a Estatística (Seminários no âmbito Mestrado Bioestatística)

 

  • Drª Carina Silva-Fortes – Escola Superior de Tecnologia da Sáude de Lisboa/ CEAUL – Engº Pedro Fernandes – Instituto Gulbenkian de Ciência
  • FCUL (DEIO) – Campo Grande – Bloco C6 Piso 2 – Sala 6.2.52 – 16:00 h
  • Quarta-feira, 31 de Outubro de 2012
 
 SEMINÁRIOS

(Âmbito Mestrado Bioestatística)

ARROW PLOT: UMA NOVA FERRAMENTA NA ANÁLISE DA EXPRESSÃO DIFERENCIAL

Drª Carina Silva-Fortes

Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa / CEAUL

Um objetivo muito comum na análise de dados de microarrays é determinar que genes são diferencialmente expressos (DE) sob dois (ou mais) tipos de tecido ou sob amostras submetidas a diferentes condições experimentais. Sabe-se que as amostras biológicas são heterógeneas devido a vários fatores, como por exemplo, antecedentes genéticos e subtipos moleculares, os quais são, na maior parte das vezes, do desconhecimento do investigador. Distribuições bimodais ou multimodais geralmente refletem a presença de misturas de subclasses. Consequentemente, pode haver genes que sendo diferencialmente expressos (DE) quando se tem em conta os diferentes subgrupos, não são identificados pelos métodos usualmente utilizados para selecionar genes DE. Apresenta-se uma nova representação gráfica que não só permite identificar genes com regulação positiva e regulação negativa, mas também genes DE em subgrupos. Esta ferramenta baseia-se em duas medidas, nomeadamente na área abaixo da curva (AUC) receiver operating characteristic (ROC) e no coeficiente de sobreposição entre duas densidades (OVL).

CIÊNCIAS DA SAÚDE E DA VIDA, UM TERRENO FÉRTIL PARA A ESTATÍSTICA

Engº Pedro Fernandes

Instituto Gulbenkian de Ciência

Este seminário vai ser sobre pessoas e a sua relação com a estatística. Começamos com cidadãos comuns que não vêem o mundo de forma quantitativa, apesar de terem escolaridade. O sistema de ensino proporciona um ambiente em que a abstração é anti-natural, mesmo perante uma realidade que é quantificada. O ensino precoce da estatística pode ajudar a contrariar esta tendência.
Vai ser também sobre o uso de estatística por investigadores da área bio-médica. Veremos alguns exemplos de más práticas que se instalaram em vários setores da atividade científica. Vão ser exploradas algumas causas diretas e indiretas deste fenómeno, bem como possíveis soluções.
Finalmente vai ser sobre a preparação de formandos adultos em estatística e a sua importância em bioinformática.

Local: Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Campo Grande – Bloco C/6 Piso 2 – Sala 6.2.52

31 OUTUBRO de 2012 (4ª feira) – 16:00 horas