Edição 2021
Durante um período 3 semanas os alunos vão realizar um estágio de investigação para o qual foram selecionados após uma candidatura pública, de acordo com determinados critérios de seriação. Serão acompanhados por um investigador da Unidade de Investigação durante todo o período. Os alunos alvo são alunos de licenciatura e de 1º ano de Mestrado com interesse na área da Estatística. (mais…)
No âmbito do protocolo com a Academia das Ciências de Lisboa de 2019, os estudos com a coleção osteológica continuam no sentido de caracterizar esta população. O trabalho desenvolvido este ano 2020-2021 caracterizou-se por 3 tarefas distintas. (mais…)
Edição 2020
Durante um período 3 semanas os alunos vão realizar um estágio de investigação para o qual foram seleccionados após uma candidatura publica, de acordo com determinados critérios de seriação. Serão acompanhados por um investigador da Unidade de Investigação durante todo o período. Os alunos alvo são alunos de licenciatura com interesse na área da Estatística. (mais…)
Testemunhos
CEAUL_T1: Deteção de perdas de água na rede de abastecimento
“O meu nome é Diogo Romeira e fiz parte do programa ‘Sê Investigador por três semanas!’, com o tema ‘Deteção de perdas de água na rede de abastecimento’.
Foi um projeto que foi ao encontro do que previa ser, isto é, não só relativamente à parte da aplicação de conhecimentos adquiridos ao longo da carreira de estudante e aplicá-los a exemplos reais, como também enriquecedor em termos de novos saberes, tanto no desenvolvimento do tema em grupo, em conjunto com os excelentes coordenadores que nos foram atribuídos, como ao assistir à apresentação dos outros trabalhos desenvolvidos pelos outros investigadores.”
Diogo Romeira, aluno da Licenciatura em Matemática Aplicada à Economia e Gestão, Universidade do Algarve
“Olá o meu nome é Daniela Correia e fiz parte da iniciativa “Sê investigador por três semanas!”, no tema “ Deteção das perdas de água na rede de abastecimento”. Este foi um projeto que me surpreendeu pois pude aplicar e consolidar conceitos de estatística adquiridos durante a licenciatura a um caso real. Durante estas três semanas tive a oportunidade de trabalhar com um grupo de estudantes e em conjunto realizamos a análise dos dados fornecidos sob a orientação de excelentes coordenadoras.
Gostei muito também da apresentação final em que pudemos ouvir as apresentações dos outros colegas sobre diferentes temas.”
Daniela Correia, aluna da Licenciatura em Matemática Aplicada à Economia e Gestão, Universidade do Algarve
“ Estou muito grata por pertencer a esta fantástica iniciativa do Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa. Nestas meras três semanas tive a oportunidade de, em conjunto com os meus colegas, trabalhar num problema atual em prol da Câmara Municipal de Loulé, sempre com a orientação atenciosa de duas ótimas coordenadoras. Foi deveras motivador ver como as análises que desenvolvemos vieram a inovar e servir de ponto de partida para o processamento de dados por parte da câmara no segmento da deteção de perdas de água na rede de abastecimento. Este foi um excelente projeto para rematar um semestre de estatística dando os primeiros passos no mundo da investigação e associando aos números o seu significado real no mundo.”
Marta Rodrigues, aluna da Licenciatura em Matemática Aplicada à Economia e Gestão, Universidade do Algarve
“Trabalhar no programa ‘Sê Investigador por Três Semanas!’, no tema das deteções de perdas de água foi algo que me desafiou de forma positiva. Como me encontro no primeiro ano de faculdade, este projeto permitiu-me desenvolver os meus conhecimentos no âmbito da estatística pois trabalhei com um número de dados muito maior do que é habitual no plano curricular.
Devido a ser um tema tão real e presente nas sociedades de hoje em dia, foi muito motivador poder aprendê-lo com pessoas tão experientes no assunto, sendo que a ajuda dos meus colegas foi fundamental também para o aprofundamento de noções estatísticas e de programação.
Queria agradecer a oportunidade de ter participado num projeto que conseguiu ajudar a Câmara Munincipal de Loulé e que me forneceu mais ferramentas de aprendizagem para o próximo ano de faculdade”
Inês de Castro, aluna da Licenciatura em Estatística Aplicada, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
CEAUL_T2: Visualização espacial dos casos confirmados de COVID-19 por região
“Este projeto será sempre, para mim, uma experiência que me ensinou muito e que levarei sempre comigo com imenso orgulho de ter feito parte dela. Ter tido a coordenadora que tive, a Prof. Dr.ª Soraia Pereira, foi realmente uma enorme sorte, visto que nos foi dado sempre muito apoio, mas também uma enorme liberdade criativa. Não poderia ter pedido melhor coordenação. Em relação ao projeto, acho que, mesmo dadas as circunstâncias, foi uma fantástica oportunidade para desenvolver um espírito de investigação, curiosidade acerca do que podemos fazer com os dados que nos são disponibilizados e aprender a trabalhar com uma equipa, visando cumprir um objetivo comum.
Caso seja necessário enviar mais feedback da experiência, estarei disponível para o fazer assim que pedido.
Muito obrigada”
Carlota Teles, aluna da Licenciatura em Estatística Aplicada, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
“Com a minha participação na atividade “Sê investigador por três semanas!” do CEAUL pude experienciar o que faz um investigador na área da estatística. No meu caso, sob a orientação da investigadora Doutora Soraia Pereira, pude fazer uma análise exploratória e visual de dados relativos à evolução da pandemia de COVID-19 em Portugal, por grupo etário e sexo, e também por município, que me levou a desenvolver as minhas capacidades de pesquisa e programação, que junto com capacidade analítica, são fundamentais ao desenvolvimento da atividade científica e de investigação.
Ricardo Franco, aluno da Licenciatura em Estatística Aplicada, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
“A 13 de julho ingressei no projeto: “Sê Investigador por Três Semanas!” – desenvolvido pelo Centro De Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa (CEAUL).
Fiquei muito satisfeita com a escolha dos temas, pois todos me permitiam desenvolver e evoluir as minhas capacidades do ramo da Investigação.
Ao termos “liberdade” para explorar o tema proposto, revelou ser algo desafiante e simultaneamente encorajador, pois foi possível apelar ao trabalho que um investigador tem, realisticamente.
O facto de o projeto não ter sido desenvolvido presencialmente, não prejudicou o desenvolvimento do mesmo, pois todos trabalhámos para compensar isso, e sempre com a ajuda da orientadora.
Um agradecimento especial à nossa orientadora, Soraia Pereira, que sempre fomentou o interesse e curiosidade de todos os participantes – e que assim, nos mostrou o que era verdadeiramente ser investigador.
E por último, obrigada à equipa do CEAUL, que nos proporcionou apreender o que era ser investigador.
Com os melhores cumprimentos”
Maria Leonor Macedo Caleiro, aluna da Licenciatura em Estatística Aplicada, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
CEAUL_T3: Contaminação de águas subterrâneas
“A atividade “Sê cientista por três semanas!” proposta pelo Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa foi uma experiência bastante enriquecedora e
desafiante pois permitiu que colocasse em prática os conhecimentos que detenho enquanto recém-licenciado. Nestas últimas semanas, reconheço também o privilégio de
poder ter sido acompanhado pela Professora Fernanda Diamantino que sempre me encorajou e encaminhou em prol de um trabalho de qualidade e com brio.
Sem dúvida que é um projeto que aconselho a todos os alunos que se queiram aventurar no mundo da investigação e, em especial, na análise exploratória de dados.”
Tiago Fonseca, aluno da Licenciatura em Estatística Aplicada, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
O CEAUL através do protocolo com Academia de Ciências de Lisboa (ACL) tem vindo a desenvolver vários estudos no âmbito da Análise Forense, nomeadamente com a coleção óssea e dentes relacionadas com o Terramoto de Lisboa de 1755. Assim, desde março de 2019 o CEAUL integrou no seu grupo de investigação vários alunos de licenciatura e de mestrado integrado, por forma a acompanhar desde o início as atividades de investigação que conjugasse a componente pedagógica dos alunos com a de investigação nomeadamente na área da estatística e na área forense. Esta atividade desenvolve-se no laboratório da ACL, acompanhada pelos investigadores da CEAUL. Resultaram desde então apresentações de trabalhos em jornadas científicas e publicação de artigos. (mais…)
Testemunhos
A participação neste projeto de investigação permitiu-nos descobrir o mundo da Antropologia Forense, que passaria despercebido num percurso académico típico de um
estudante de Medicina Dentária. Assim, permitiu-nos alargar horizontes acerca de uma área desconhecida, na qual nos sentimos totalmente envolvidos pelo rigor e
profissionalismo de todos os participantes, bem como dos nossos orientadores. Trata-se de um projeto desafiante e muito dinâmico, dada a sua dimensão e o seu carácter,
quer pelo interesse histórico, quer pela singular população estudada. Deste modo, é crucial para o constante desenvolvimento de diversas capacidades, como a de
organização, a de trabalhar sob pressão e a de trabalhar em equipa. Para além disso, é importante destacar que aprendemos a ultrapassar dificuldades e problemas à partida
irresolvíveis, tornando-os numa experiência gratificante, proporcionando várias oportunidades de desenvolvimento académico.
Fazer parte deste projeto de investigação tem sido incrível e uma oportunidade única, concedida pela Professora Doutora Cristiana Palmela Pereira e complementada pelo
Professor Doutor Rui Santos, aos quais estamos muito gratos, e sem eles a nossa ligação com o CEAUL, com o qual tem sido um privilégio trabalhar, não seria possível. Deixamos também uma nota de agradecimento aos colegas que participaram neste projeto, pois sem a colaboração de todos não seria possível. Por fim, dizer também que esta tem sido uma experiência que guardaremos com muito carinho, pois é apenas o início de uma grande aventura no mundo da investigação, especialmente na Antropologia Forense.
Grupo de Investigação dos alunos do Mestrado Integrado em Medicina Dentária da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa
Durante um período que pode variar (tipicamente entre 2 semanas a 2 meses) os alunos seguem (em 2020 naturalmente em formato virtual) um investigador, que os expõe ao seu trabalho permitindo assim o contacto directo com questões chave do que é ser um investigador, que podem cobrir áreas tão diversas como escrever artigos, participar em projetos, o processo de revisão por pares, fazer consultoria, ter formação, fazer apresentações, ler artigos de forma crítica, desenvolver soft skills, etc. (mais…)
Testemunhos
“Ao longo destas duas últimas semanas tive a oportunidade de participar num projeto denominado Shadow Reseacher. Este permitiu-me assistir diversas reuniões de assuntos variados tendo cada uma um propósito diferente. Alguns exemplos vão desde o acompanhamento de uma formação por parte de elementos da universidade de St. Andrews ao programa denominado de bookdown, a um projeto com lobos de Índia, análise de dados de Narvais, uma tese sobre estimativas de abundância de Caribus, recolha e análise de dados relativos ao COVID-19, entre outros. Isto despertou-me não só para o facto de como é a vida de um verdadeiro investigador, mas também uma panóplia de ferramentas de trabalho extremamente úteis que anteriormente me eram desconhecidas.
Eu sei que esta foi a primeira que um projeto deste género foi realizado e que alguns aspetos a nível de organização de tarefas poderiam ser otimizados. No entanto, foi uma experiência que a meu ver valeu a 100% participar e que me enriqueceu imenso.“
Tomás Gueifão, aluno da Licenciatura em Biologia, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
“Venho por este meio enviar o meu testemunho: O projecto de iniciação à investigação foi na minha perspectiva interessante e enriquecedor. Permitiu aos alunos perceberem diversas fases do que é ser um investigador, que nem sempre são tão óbvias. Com o apoio do professor Tiago Marques exploramos dados em equipa, assistimos a reuniões de consultoria estatística e foi nos possível tomar conhecimento de alguns dos diversos projetos em que o professor está inserido. Tomamos conhecimento de diversas ferramentas que são necessárias no dia-a-dia de um investigador, assistimos a palestras e ainda aprendemos o que é e quais os passos a tomar para publicar um pre-print, entre outras coisas. O estágio foi uma mais valia e sê-lo-á para os alunos que participarem no próximo ano. Quero agradecer a toda a equipa do CEAUL e ao professor Tiago Marques pela oportunidade.“
Lara Martins, aluna da Licenciatura em Biologia, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
“Na minha opinião, este estágio foi uma ótima experiência, tivemos contacto com pessoas que já se encontram inseridas no mundo de investigação e que trabalham em projetos muito interessantes e diferentes, o que nos fez ganhar conhecimento sobre algumas das várias vertentes que podemos seguir se escolhermos trabalhar em investigação. Espero que esta iniciativa se mantenha nos próximos anos, já que apresenta o mundo de investigação aos alunos de licenciatura e faz também uma primeira abordagem ao trabalho em equipa necessário em projetos de investigação. O único lado negativo foi serem apenas duas semanas, o que fez com que não pudéssemos aprofundar nenhum dos projectos a que fomos apresentados. Quero agradecer ao CEAUL e ao Professor Tiago Marques por terem feito com que tudo fosse possível.”
Carolina Marques, aluna da Licenciatura em Biologia, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
“Como aluna de Biologia que pretende seguir investigação, compreendo a importância da estatística na minha carreira futura e tento aproveitar todas as oportunidades de aprender mais neste campo. Este estágio foi excelente pela grande oferta de vários pequenos projetos em que pude trabalhar, bem como pela flexibilidade em termos de horário e carga de trabalho. Para quem acabou de sair de uma época de exames, essa característica em particular acaba por ser mais relevante do que parece. No que respeita ao estágio “Investigador Sombra” em particular, a minha parte preferida foi sem dúvida a oportunidade de assistir a uma série de reuniões de trabalho. Aprendi bastante sobre diversos temas do meu interesse e contactei mais de perto com o que é a vida de um investigador e, expectavelmente, o meu futuro.
Obrigada pela experiência,”
Alice Veiros, aluna da Licenciatura em Biologia, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.